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Corrimento pode ser alerta para diversas doenças

terça-feira, 11 de abril de 2017

Toda mulher pode apresentar secreção vaginal natural, o que não representa nenhum problema e nem exige tratamento. O problema é quando essa secreção muda de cor ou de cheiro. Nesses casos, a mulher deve procurar o ginecologista imediatamente, pois ela pode apresentar um corrimento ou leucorreia, que pode indicar, inclusive, doenças como a candidíase, gonorreia, clamídia e tricomoníase.
Caso a mulher tenha vida sexual ativa, o seu parceiro também deve ser examinado e tratado, adverte o ginecologista Jorge Valente, diretor médico do Ceparh (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana).
Infecções por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s), higiene íntima inadequada, germes e bactérias, uso de desodorantes íntimos e uso prolongado de antibióticos são alguns dos fatores que podem causar corrimento vaginal.
Dentre os sintomas do corrimento, estão coceira, ardor, dor pélvica e dor no ato sexual. A secreção natural tem cor branca ou transparente, já o corrimento pode ser amarelado ou esverdeado e seu cheiro costuma ser forte e incomodar. “É preciso discernir entre a secreção natural e um corrimento anormal, que exige cuidados médicos”, adverte o especialista
Segundo Jorge Valente, fatores hormonais também favorecem o aumento da secreção vaginal fisiológica em determinados períodos, como na gravidez, no período do ciclo menstrual ou em mulheres que usam anticoncepcionais com estrogênios.
Não fazer duchas vaginais, não usar roupas apertadas  (o calor aumenta a produção de fungos), fazer a higiene íntima de forma adequada, evitar banhos de banheira frequentes e não fazer sexo sem camisinha são algumas das recomendações dos especialistas para prevenir o aparecimento de corrimentos.