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Adesivos e até anéis vaginais

domingo, 27 de maio de 2012

Adesivos e até anéis vaginais podem ser utilizados tanto para evitar a gravidez quanto para suprimir a menstruação.
Menstruar ou não? Essa é uma pergunta que, com o avanço da ginecologia, toda mulher pode se fazer. Embora o tema supressão da menstruação ainda seja polêmico e conte com defensores e críticos, fato é que quem sofre todo mês com cólicas, TPM (Tensão Pré-Menstrual), sangramento intenso e outros problemas pode hoje decidir se deve ou não optar por interromper a menstruação, escolhendo um entre os diversos métodos existentes para esta finalidade.
A pílula anticoncepcional, que significou um importante avanço para a libertação sexual da mulher, hoje também pode ser empregada como tratamento de patologias, como a TPM e cólicas menstruais intensas, além de ser coadjuvante no tratamento da acne, retenção de líquido e até mesmo do aumento de peso. “Existem pílulas específicas para uso contínuo, ou seja, para interrupção da menstruação, com combinações e dosagens de hormônios próprias para estes casos”, observa o ginecologista Jorge Valente.
OUTROS MÉTODOS - Valente salienta, porém, que o uso contínuo da pílula não é a única forma de se suprimir a menstruação. “Para as mulheres com mais de 35 anos, fumantes e que apresentam varizes, existe um risco, por exemplo de trombose. Quando a mulher está em um desses grupos de risco, pode-se optar por outro método”, avalia.
Uma opção é a utilização do DIU com hormônio, que não apresenta efeitos colaterais que o DIU comum traz, como o aumento do sangramento e da cólica menstrual. “Devido às baixas doses de hormônios liberadas, este DIU faz com que a mulher não menstrue ou tenha uma redução muito grande na menstruação, e também da cólica”, pontua o especialista.  O DIU tem duração de até cinco anos e pode ser colocado em consultório ou através de um procedimento cirúrgico não invasivo.
Outros métodos contraceptivos que também podem ser aplicados para a supressão da menstruação são os implantes subcutâneos, através dos quais são ministradas doses hormonais de acordo com o perfil de cada paciente. Também existem os adesivos de hormônios e o anel vaginal (EVRA), que é trocado uma vez por semana e libera doses hormonais, evitando a gravidez e, se utilizado de forma contínua, interrompendo a menstruação. “Este anel fica acoplado na vagina e não causa dor nem incômodo, nem mesmo durante a relação sexual. Estes métodos não ministrados pela via oral também são indicados para pacientes que apresentam sintomas como enjoos e dor de cabeça quando utilizam a pílula”, conclui Valente.

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